Politica
As reflexões apresentada no texto estão apoiadas nas experiências desenvolvidas nos anos de 2003 e 2004 quando as autoras integram à equipe da Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Saúde (MS), como consultor e como Diretora de Programa da SE coordenando a “Política Nacional de Humanização da atenção e da gestão na saúde” (PNH).
Tais experiências dizem respeito a um cenário que a partir de 2005 se altera com a mudança na formulação e condução das políticas de saúde no MS. As experiências ocorreram a partir de 2005 quando alterou a formulação e condutas das politicas de saúde do Ministério de Saúde.
O que pode uma política pública ou o tema do poder
Em 2003 houve debate no MS onde defendia a priorização do tema humanização como aspecto fundamental a ser contemplado nas políticas públicas de saúde (2005). O debate se constituía a partir de concepções diferentes. Um lado visava os “focos e resultados dos programas”, o outro problematizava o processo de produção de saúde e de sujeito, no plano mais amplo da alteração de modelos de atenção e de gestão.
Segundo Benevides e Passos (2005), discussões representavam para os autores um desafio, em principal a necessidade de reavaliar conceitos e práticas nomeadas como humanizadas. Identificada a movimentos religiosos, filantrópicos ou paternalistas, a humanização era menosprezada por grande parte dos gestores, ridicularizada por trabalhadores e demandada pelos usuários.
O debate era composto em meio às condições de trabalho as diferentes esferas do SUS, do descuido e da falta de compromisso na assistência ao usuário dos serviços de saúde. As questões levantadas apresentavam da dificuldade de construir com eficiência um sistema publico que