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Menos de 24 horas depois de ser lançada oficialmente, a candidatura de Marina Silva à Presidência da República pelo PSB já vive uma enorme crise. No início da tarde desta quinta-feira (21), Carlos Siqueira oficializou a sua saída da coordenação da campanha socialista, depois de ter seu poder diminuído por ordem de Marina, que indicou o ex-deputado Walter Feldman para o comando. Ao deixar a sede do partido em Brasília, Siqueira foi categórico ao dizer que não há menor possibilidade de acordo com a candidata.
“Não há acordo com a senhora Marina Silva. Quando uma pessoa é acolhida numa instituição, ela se torna uma hospedeira. É isso que ela é. Então, ela tem de respeitar esta instituição”, disse Siqueira. O ex-coordenador apontou como principal motivo de sua revolta a atitude de Marina nomear homens de sua confiança para a coordenação geral e financeira da campanha sem ouvir o PSB.
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“Quem ela pensa que é? Ela manda na Rede dela, não no PSB”, criticou Siqueira, citando o Rede Sustentabilidade, partido fundado por Marina, que ainda não teve o seu funcionamento oficializado. A ex-senadora se filiou aos socialistas neste ano com o compromisso de migrar para a própria agremiação em 2015.
Siqueira apontou a incoerência de Marina ter colocado um nome da Rede, Bazileu Margarido, para comandar a chapa encabeçada pelo PSB. “Como ela indica uma pessoa [de fora] para coordenar as finanças, quando a responsabilidade pela prestação de contas é do partido.”
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Bazileu assumiu na última quarta o comitê financeiro da campanha de Marina, escanteando Henrique Costa, que disse mais cedo ao iG não ter certeza se permanecerá trabalhando com as finanças da candidatura.
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