POLITICA
O Plano Especial foi estabelecido através do Decreto da lei n° 1.059 de 19 de janeiro de 1939, pelo Presidente da Republica Getulio Vargas, foi considerado o primeiro planejamento qüinqüenal brasileiro, abrindo o ciclo dos programas federais do país. O foco principal desse planejamento, consistia em desenvolver industrias de base, como a siderurgia, execução de obras públicas juntamente com o re-equipamento da defesa e segurança do Brasil. Tal molde, retrata a nova concepção de Estado que se desenvolvia em meados da década de 30, apontando o Estado como propulsor do desenvolvimento e do crescimento econômico, embora o Plano Especial não tivesse solucionado todos os problemas da época, em determinados setores, obteve êxito, como a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, investimento maciço nas áreas de transporte ferroviário, transporte rodoviário, transporte aéreo, transporte marítimo, comunicações, energia, educação, saúde, saneamento, assistência, agricultura, e finalmente a produção mineral e de petróleo. O segundo item do Plano era constituído pelo grande investimento no setor ferroviário, contribuindo na criação da Comissão Mista Ferroviária Corumbá-Santa Cruz de la Sierra, a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, e cerca de mais 15 estradas de ferro pelo pais. No setor de transportes, desenvolveu-se as obras da pavimentação da estrada Rio-São Paulo, reaparelhamento da Diretoria da Aeronáutica Civil, dragagem em diversos portos do Brasil. Já nos setor de comunicações, houve a normalização de serviços telegráfico do Rio Grande do Sul, seguido do setor de energia com a construção da Usina de Ribeirão das Lages. O quesito educação também atinge novos patamares, com a edificação do edifício da sede do Ministério da Educação e também a construção da Faculdade nacional de Medicina. Com relação a investimentos na área de saúde, o Governo promove a