Politica
Utilidade e Utilidade Marginal
Antes de enunciar e explicar a Lei da Utilidade Marginal Decrescente, é importante definir os conceitos de utilidade e utilidade marginal. A utilidade refere-se à satisfação, felicidade ou contentamento de um indivíduo. Ela é um conceito subjetivo, o que quer significa que somente uma pessoa pode determinar o que lhe dá maior ou menor utilidade: o próprio agente em questão. Quando um indivíduo subjetivamente avalia que saiu de um estado de menor para um estado de maior satisfação, dizemos que sua utilidade aumenta. Caso contrário, se o indivíduo considera que sua situação piorou, tem-se uma redução da utilidade.
Entendido o conceito de utilidade, definiremos agora o que significa o termo utilidade marginal.
A utilidade marginal é a utilidade proveniente da aquisição de uma unidade adicional de um determinado bem. Note que a utilidade marginal não é definida a partir de acréscimos na utilidade, mas sim a partir de acréscimos na quantidade de bens. Dizer o contrário serio o mesmo que dizer que a utilidade é mensurável, o que já foi negado anteriormente.
A Lei da Utilidade Marginal Decrescente
A lei diz, em primeiro lugar, que a utilidade marginal de cada unidade (homogênea) decresce à medida que a oferta de unidades aumenta (e vice versa);
A Necessidade Lógica da Utilidade Marginal Decrescente: ou como os austríacos explicam essa Lei.
A lei da utilidade marginal decrescente foi desenvolvida pelos autores que foram considerados “revolucionários” por darem um novo rumo a ciência econômica. Jevons, Walras e Menger. Esses três autores parecem ter desenvolvido independemente um dos outros, durante 1871-74, a lei fundamental da revolução marginalista, qual seja, a Lei da Utilidade Marginal. A idéia básica é a de que uma unidade adicional de um determinado bem acrescenta, na margem, um “bem-estar” cada vez menor.