Politica social

São Paulo – SP
2014
Introdução
A Política Social, na visão das Ciências Sociais, é considerada como uma modalidade de política pública e como ação de governo, possuindo objetivos específicos. Ela “pode ser produzida sob distintas estruturas legais e inconstitucionais, em distintos contextos, sistemas e regimes públicos [...] e pode se diferenciar se determinada ação governamental é formulada sob influência única das elites dominantes ou em instâncias abertas à influência de interesses diversificados.” (VIANNA; 2002)
Na visão da Economia, denominando-se economia social e política, ela começou a ser utilizada no século XIX pelos autores que eram contrários ao modelo dominante, que separava as regras de funcionamento da economia das regras morais. De acordo com Monzón (1992), ela analisa a distribuição, as condições de produção, o desemprego, a pobreza e a qualidade de vida.
A economia social é caracterizada por critérios jurídicos, econômicos e sociológicos que, combinados, possibilitam delimitar e estruturar o campo de intervenção das organizações de economia social e tem como finalidade o bem-estar social, o desenvolvimento local e a solidariedade. Atua na prestação de serviços de utilidade coletiva, em todos os setores, sociais e culturais, e exerce um papel fundamental na questão de redistribuição, realizando uma melhor distribuição do rendimento, a qual pode ser feita através de uma forte vontade política do ponto de vista da alteração normativa que regula o setor e ainda através de ajudas para a superação dos pontos débeis permitindo uma posição concorrencial no mercado (BAREA; MONZÓN, 1992).
A economia política passou a ser usada por cientistas políticos com preocupações econômicas ou por economistas com preocupações políticas, com o objetivo de produzir um entendimento mais amplo dos processos sociais em curso em nossa época e para os quais os acanhados instrumentos das ciências sociais compartimentadas não vêm dando conta. (TEIXEIRA; 2000)