politica nacional dos anos 60
O início dos anos 60 no Brasil é marcado por uma certa conturbação política, uma vez que Jânio Quadros (U.D.N) foi eleito Presidente da República e gerou grande esperança às classes mais baixas. Mas na verdade Jânio Quadros foi uma grande decepção, pois apresentava caráter dúbio e antipopular e ainda condecorou o líder da Revolução Cubana. Sem apoio até mesmo da U.D.N, o Presidente apresentou o documento da renúncia ao Congresso. Assim, o vice João Goulart assume a presidência, mas não é visto com bons olhos já que propunha mudanças na Constituição e possuía o mesmo estilo de governo de Getúlio Vargas. O país estava em grave crise econômica, devido à política da década anterior. O governo de Jango não satisfazia a população e era pressionado por vários setores da sociedade. Em 1º de abril de 1964, o presidente do Congresso declarou a vacância do cargo. Então, estava consumado o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil. O Congresso elegeu o General Humberto de Alencar Castelo Branco como primeiro Presidente da Ditadura Militar brasileira. Uma série de Atos Institucionais foram decretados, modificando notavelmente a Constituição e retirando uma série de direitos do cidadãos. Foi então decretado o Ato Institucional nº5, considerado o mais violento instrumento de repressão da história do Brasil. Assim, deu-se início a um período de escuridão e retrocesso, marcado pela repressão e violência, a despeito da resistência de muitas pessoas, que só teria fim em 1985.
A HISTORIA DA JOVEM GUARDA
Num sentido estrito, a expressão Jovem Guarda designou programa da TV Record, de São Paulo SP, estreado em setembro de 1965 e findo em 1969, comandado por um trio central – Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia – que entrou em cena justamente quando começava a se acentuar a queda de popularidade dos primeiros artistas brasileiros do rock’n’roll.
Com o nome definitivo de Jovem Guarda, o...