Politica Como Incomodo

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - CAMPUS V
CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS (CCBSA)
DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: TEORIA POLITICA MODERNA
PROF.: MURILO MESQUITA
ALUNA: ANA CAROLINE COELHO SIMÕES

1. Revista Estudos Políticos, A política como Incômodo – Marco Aurélio
2. Fichamento
A política como incômodo argumenta sobre a crise política que há nas sociedades modernas e o fracasso do sistema político que aplicamos em um contexto global.
Primeiramente, vivemos numa época de desconstruções e reconfigurações das instituições e das práticas sociais. Há uma grande falha no sistemas de representação do governo e há má qualidade dos políticos, na incapacidade dos partidos de desempenharem como veículos de articulação social. Além da competição dos membros da sociedade, produto do domínio do capital e a super individualização.
A política em si não está arruinada, mas o modelo que seguimos hoje, devido a não reconhecê-la e controlá-la. Contudo existe inovações de formas políticas, além disso, vivermos na época mais democrática e presencial. Isso resulta em um modo imperfeito altamente reflexivo do desejo de resultados positivos tanto no campo individual quanto no coletivo. Por isso que a dimensão ética e moral da política se tornou central na vida contemporânea.
“Tanto é que, por sobre o fracasso da política, nossa época está sendo bastante prolífica na produção de novas formas de política – de ação, além de ser também, categoricamente, uma época mais democrática e participativa. O problema é que essas novas formas ainda não tem fôlego e força suficiente para se impor e comandar a ponto de superar o modo “tradicional” de fazer política que prevalece largamente. Além do mais, as novas formas não puderam se traduzir em uma vontade coletiva, estável e forte o suficiente para tanto para articular o espaço público e minimizar os efeitos da fragmentação que se alastra, [...]”
A política-vida é de ordem ética mobilizada, que flui em