Polipropileno
Estrutura
A indústria petroquímica transforma subprodutos de petróleo ou gás natural em bens industriais e de consumo de amplo uso. Em termos gerais, a indústria petroquímica brasileira é organizada em três setores, cada um caracterizado pelo estágio de transformação das várias matérias primas: empresas de primeira geração, empresas de segunda geração e empresas de terceira geração.
Empresas de Primeira Geração
As empresas brasileiras de primeira geração, denominadas de “craqueadoras”, craqueam ou decompõem nafta, sua principal matéria prima, em petroquímicos básicos. Atualmente, as craqueadoras compram sua nafta, que é um subproduto do refino de petróleo, da Petrobras. Os petroquímicos básicos produzidos pelas craqueadoras incluem (i) olefinas, principalmente eteno, propeno e butadieno, e (ii) aromáticos, como benzeno, tolueno, e xilenos. A Braskem, Copesul - Companhia Petroquímica do Sul ("Copesul") e Petroquímica União ("PQU"), as três craqueadoras do Brasil, que operam em seus respectivos complexos, vendem estes petroquímicos básicos às empresas de segunda geração. Os petroquímicos básicos, na forma de gases ou líquidos, são transportados em sua grande maioria às empresas vizinhas de segunda geração por dutos, para processamento adicional.
Empresas de Segunda Geração
As empresas de segunda geração processam os petroquímicos básicos adquiridos das craqueadoras para produzir petroquímicos intermediários. Estes petroquímicos intermediários incluem, por exemplo: (i) polietileno, poliestireno e cloreto de polivinila ("PVC") (produzidos a partir do eteno), (ii) polipropileno e acrilonitrila (produzido a partir do propeno), (iii) caprolactama (do benzeno) e (iv) polibutadieno (do butadieno). Existem aproximadamente 47 empresas de segunda geração operando no Brasil. Os petroquímicos intermediários são produzidos em forma sólida como pellets de plástico ou pós e são comercialização a empresas de terceira geração.