Polineuropatias Diabética e Alcóolica

INTRODUÇÃO A polineuropatia é um termo utilizado para definir um distúrbio difundido dos nervos periféricos, incluindo todas as doenças inflamatórias e degenerativas. Normalmente, esta síndrome é mais observada em indivíduos de idade média ou jovens, tendo mais prevalência no sexo masculino. Existem diversas etiologias para esta síndrome, podendo ser tóxicas, metabólicas ou vasculares. Dentre as manifestações clínicas mais comuns estão: Parestesia, hipo, hiper, ou anestesia. O diagnóstico é obtido através do quadro clínico apresentado pelo paciente, tendo exames auxiliares, como eletromiografia e exames de velocidade de condução. E o tratamento vai depender da etiologia da polineuropatia.

POLINEUROPATIA DIABÉTICA A polineuropatia diabética é a perda gradual da função do nervo devido à diabetes. Normalmente comum em indivíduos acima de cinquenta anos de idade e diabéticos. A forma mais comum de apresentação clínica desta polineuropatia é a chamada Polineuropatia simétrica distal, cujos aspectos clínicos incluem entorpecimento, fraqueza do esfíncter, fraqueza muscular, arreflexia, alterações tróficas e parestesia nos membros inferiores, que piora a noite. Outra forma de apresentação desta polineuropatia é a mononeuropatia múltipla, que afeta os pacientes mais idosos, normalmente envolvendo troncos nervosos que suprem os músculos pélvicos e a parte superior da perna. Dor na região lombar ou quadril, com agravamento à noite, são sintomas frequentes. Todos os aspectos clínicos, que incluem limitações funcionais e motoras levam à instabilidade postural e alterações biomecânicas na locomoção, aumentando o risco de quedas, úlceras plantares e amputação dos membros inferiores. Um indivíduo com este tipo de polineuropatia tem como característica uma marcha atáxica, resultante da fraqueza muscular e da perda sensorial.
PATOLOGIA
Algumas alterações na atividade metabólica das células de Schwann são causadas pelo processo da doença.