Polimeros

Introdução
Polímero é uma palavra que deriva do grego e tem por significado: “poli” = muitos e meros = ”partes”. Tal denominação é devida à propriedade dos monômeros, que são pequenas moléculas, se ligarem entre si formando macromoléculas, que são denominadas polímeros. De acordo com o número de unidades estruturais repetidas é determinado o grau de polimerização.
Estes compostos de longa cadeia apresentam elevada massa molar, uma vez que possuem muitos átomos de carbono em sua estrutura. Outras características comuns a eles são a baixa densidade, pequena resistência à temperatura, já que devido à longa cadeia carbônica apresentam baixos pontos de ebulição, reduzidas condutividades térmica e elétrica. Seja o monômero M, ao sofrer polimerização é obtido:

nM –––––> -M-M-M-M-M- As reações de polimerização usualmente ocorrem sob fornecimento de energia ou calor ou via uso de catalisadores.
Tais compostos podem ser naturais (biopolímeros) ou sintéticos. Entre os biopolímeros se destacam o DNA, RNA e polissacarídeos.
O primeiro uso de polímeros naturais foi na vestimenta, quando os antepassados aprenderam a transformar o couro e pele dos animais em fibras naturais e fios. Já entre os biopolímeros, em 1856 Alexander Parke inventou a celuloide (plástico), mistura de nitrocelulose e cânfora. Tal composto era utilizado na confecção de bolas de bilhar e teclas de piano.
Atualmente a indústria química de polímeros é avançada e já conta com 30 mil patentes destes compostos sintéticos com uma grande gama de aplicações.
Propriedades físicas

Os polímeros se organizam em cristalitos, estrutura de arranjo organizado e empacotado, que garantem fortes ligações de Van der Walls. Entre os cristalitos existem regiões amorfas. Polímeros cristalinos apresentam alta densidade, dureza e resistência ao aquecimento. Ramificações diminuem a densidade dos polímeros.

Termoplásticos

Apresentam regiões cristalinas ordenadas e as não cristalinas, amorfas. A temperatura