polimerizaçao interfacial
Turma A
Professora Rosane Michele Duarte Soares
Alunas Laura Ourique e Laura Souza
Relatório Prática VII: Polimerização Interfacial
Introdução
Polímeros são materiais que apresentam em sua estrutura molecular unidades que se repetem, ligadas entre si por ligações covalentes. Este tipo de ligação favorece uma grande estabilidade físico química, formando longas cadeias e, portanto, resultando em compostos de alta massa molecular.
A polimerização pode ocorrer por duas formas principais de reações, que e apresentam mecanismos reacionais distintos: a poliadição e a policondensação. A polimerização por adição consiste na adição de uma molécula a outra através da utilização de ligações insaturadas. Já a polimerização por condensação ocorre pela eliminação de uma molécula menor e a formação de ligação entre dois monômeros, cada um contendo dois grupos, de modo que a reação possa ocorrer repetidamente produzindo uma macromolécula.
Existem diversas técnicas de polimerização, aplicadas à indústria ou a síntese em laboratórios. A técnica de polimerização interfacial é uma técnica importante, porém ainda não tem aplicação industrial. Ela ocorre quando a reação é conduzida na interface de dois solventes imiscíveis, cada um contendo um dos monômeros. O polímero se forma na interface da fase aquosa com a orgânica, sendo removido pelo estiramento lento e contínuo do filme que se forma entre as duas camadas líquidas. A síntese pode ainda ser feira por agitação, que produz gotículas dispersas, em cuja superfície ocorra a reação de polimerização.
Esse tipo de reação baseia se na inexistência de equilíbrio, e possui certas vantagens em relação a polimerização em massa: não necessita altas temperaturas ou equivalência estequiométrica exata entre os reagentes, o tempo de reação é curto, entre outras.
Referências:
http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/ea000223.pdf, data de acesso: 05/10/2013