Poliester
Como o próprio nome diz, o poliéster possui vários grupos ésteres, resultantes da reação entre ácidos carboxílicos e álcoois, com a saída de moléculas de água.
É necessário que a quantidade de grupos carboxila que o ácido carboxílico tenha seja igual à quantidade de grupos hidroxila do álcool. Assim, um diácido reage com um diálcool e assim por diante.
A reação mais comum de formação de um poliéster ocorre entre o ácido tereftálico (ácido p-benzenodioico) e o etilenoglicol (1,2-etanodiol), originando o polímero denominado politereftalato de etileno, mais conhecido por polímero PET:
Essa reação se processa inúmeras vezes e produz um polímero que possui, no mínimo, 500 grupos ésteres. A principal utilização do polímero PET é na fabricação de garrafas plásticas para refrigerantes, sucos e água.
O seu símbolo de reciclagem é o número 1 no centro do símbolo de reciclagem (um triângulo formado por setas). Infelizmente, não são todas que são destinadas à reciclagem; 53% das garrafas PET produzidas no Brasil não são reaproveitadas. Se considerarmos que são produzidas cerca de 9 bilhões de unidades por ano, chegamos ao número alarmante de 4,7 bilhões de unidades que são jogadas na natureza, rios, lixões e lotes baldios, contaminando o solo, as águas e causando grande poluição.
Isso se agrava se considerarmos que uma das principais propriedades desse polímero é a grande resistência térmica, mecânica e química, o que significa que ele permanece por muitos e muitos anos no meio ambiente.
A reciclagem do polímero PET pode levar à produção de tapetes, tecidos para jeans e penugem de bolas de tênis.
O polímero PET é também comercializado com o nome de dracon e pode ser usado para produzir filmes fotográficos, fitas de áudio, guarda-chuvas, embalagens, gabinetes de forno,