Policapo quaresma

365 palavras 2 páginas
O Triste Fim de Policarpo Quaresma é considerado um dos principais romances pré-modernistas brasileiros. Escrito por Lima Barreto, foi publicado em meados de 1911 no formato de folhetim no Jornal do Comercio do Rio de Janeiro e lançado como livro quatro anos depois.
O romance é dividido em três partes e conta a história de Policarpo Quaresma, brasileiro, nacionalista e patriota ao extremo, cujo idealismo ferrenho acaba transformado em motivo de estranhamento e chacota.
A primeira parte se passa no Rio de Janeiro, onde Policarpo é conhecido como Major Quaresma – embora não tenha direito à patente – e trabalha como funcionário público, dedicando todo o seu tempo livre a estudos detalhados sobre o Brasil. Quando começa a aprender o idioma Tupi, ele redige um requerimento à Câmara solicitando a adoção do Tupi-Guarani como idioma oficial no país. Fortemente ridicularizado, o Major acaba perdendo o emprego e, sem ter quem o apóie, sofre um colapso mental.
Na segunda parte Policarpo adquire uma pequena propriedade rural no município de Curuzu. As pessoas passam a acreditar que ele esteja curado, mas este é, na verdade, mais um dos projetos de Policarpo que vê na agricultura o alicerce de crescimento para o país. Contudo ele não demora muito a se decepcionar com tantos impedimentos, a terra que não era tão fértil como ele imaginava o excesso de pragas, o retorno financeiro insuficiente para novas plantações e os inimigos poderosos que ganhou com a recusa em tomar parte de negociatas da corrupção local.
Mais tensa do que as anteriores, a terceira parte narra a chegada de Policarpo à Capital Federal durante a revolta da Armada, onde ele decide “lutar pela Pátria” juntando-se a um batalhão de artilharia. Desiludido com o que testemunhou durante o período de combate e revoltado com a injustiça do método arbitrário de escolha dos prisioneiros a serem executados, Policarpo escreve uma carta ao presidente Floriano Peixoto denunciando a situação e acaba preso, acusado de

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