POLIAS
Ivar Benazzi Júnior
Resumo
Projeções de crescimento do Brasil indicam a necessidade de investimentos em infra-estrutura e a conseqüente demanda por crescimento sustentável e emprego de formas limpas de energia.
O presente trabalho apresenta algumas formas modernas de união de chapas e perfis metálicos por meio de rebites estruturais que são empregados nos mais diversos equipamentos, como transportes terrestres em ferrovias, caminhões, ônibus, chassis, baús frigoríficos. Construção de embarcações, pontes rolantes e estacionárias. Máquinas pesadas e equipamentos. Usinas: álcool, cana de açúcar, biodiesel, energia solar. Plantas de perfuração de petróleo e gás. Mineração e cimento. Adicionalmente ainda serão mostradas as características técnicas dos rebites e sistemas de instalação, análises comparativas com outras formas de união de chapas e perfis metálicos.
1.
Introdução aos Sistemas de Rebitagem
O primeiro avião totalmente metálico foi fabricado em 1936 pela UK Aviation
Industry e em oito anos foram fabricados mais de vinte mil aeronaves do modelo
‘Spitfire Fighter Aircraft’, amplamente usado na segunda guerra mundial.
Os desenvolvimentos dos rebites e dos sistemas de rebitagem sempre acompanharam a evolução industrial.
Existem muitos exemplos, desde a rebites especiais de titânio utilizados no avião
Concorde nos anos sessenta ou a fixação do trocador de calor do processador da Intel Pentium II.
Com segurança, podemos afirmar que:
Carros mais velozes
Veículos mais pesados
Máquinas mais potentes
Maiores plantas de energia solar
Redes de comunicação mais sofisticadas
Todos são rebitados nas montagens mais críticas!
2. Classificação dos Sistemas de Rebitagem
Os rebites podem ser classificados em:
a. Sistemas rápidos
b. Insertos roscados ou porcas rebites
c. Rebites de mandril
d. Pinos de trava ou lockbolts
Para a instalação dos rebites