POF Purifica O
DE POLPA DE PINHA (Annona squamosa L.) MADURA1
Eliza Dorotea Pozzobon de A. LIMA2,*,
Gláucia Maria PASTORE3, Carlos Alberto de A. LIMA2
RESUMO
1 – INTRODUÇÃO
A PFO (EC 1.10.3.2) extraída de polpa de pinha madura (Annona squamosa L.), foi parcialmente purificada por fracionamento em sulfato de amônio a 80% e purificada 411 (Fração I) e 118 (Fração II) vezes após cromatografia em coluna de troca iônica em
DEAE-Toyopearl 650M, e 566 vezes em coluna de Toyopearl HW55F.
A enzima da fração mais ativa foi caracterizada bioquimicamente.
Quanto aos parâmetros cinéticos, a enzima apresentou valores de Km e Vmax de 7,14mM e 302,0 unidades/min/ml para catecol e
25,0mM e 180,2 unidades/min/ml para L-dopa respectivamente, substratos que demonstraram maior especificidade. O peso molecular foi estimado em 90.700 daltons através de filtração em gel Sephadex
G-200. O teor de cobre da enzima purificada encontrado foi de
11ppm/peso da amostra liofilizada. Quanto à composição de aminoácidos, a PFO apresentou maiores teores de ácido aspártico, ácido glutâmico e lisina e menores teores de metionina, arginina e tirosina, com ausência de cisteína.
As enzimas polifenoloxidases (PFO) são amplamente distribuídas na natureza, sendo primeiramente relacionadas com o escurecimento enzimático dos vegetais in natura, ocasionando perda da cor dos produtos de frutas e hortaliças processados e ou congelados, diminuição do valor nutricional, modificando as propriedades organoléticas, resultando na maioria dos casos em produtos com aparência ruim, os quais são rejeitados pelos consumidores [4]. Por outro lado, a PFO tem papel importante no desenvolvimento do sabor e cor dos alimentos como por exemplo do chá preto, diminuição do amargor e adstringência dos produtos do cacau e formação de aldeídos de aminoácidos [26, 29, 38].
Palavras-chave: purificação; polifenoloxidase; pinha; Annona squamosa L.
SUMMARY
PURIFICATION OF POLYPHENOLOXIDASE (PPO) FROM RIPE