Poesia
Nao desiste de viver,
Fevereiro nao desiste:
Vai morrer, nao quer morrer.
Ferreira Gullar
- mas, dentro, no coração,
Eu sei,
A vida bate. Subterraneamente,
A vida bate.
“Porque afinal cada começo é só continuação e o livro dos eventos está sempre aberto no meio.”
SOLIDÃO
Clarice Lispector
Que minha solidão me sirva de companhia. que eu tenha a coragem de me enfrentar. que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.
Sonhar é acordar-se para dentro
Não suporto meios termos. Por isso, não me dôo pela metade. Não sou sua meio amiga nem seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada" Clarice lispector
Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira. - mas como tudo que vive
Nao desiste de viver,
Fevereiro nao desiste:
Vai morrer, nao quer morrer.
Ferreira Gullar
- mas, dentro, no coração,
Eu sei,
A vida bate. Subterraneamente,
A vida bate.
“Porque afinal cada começo é só continuação e o livro dos eventos está sempre aberto no meio.”
SOLIDÃO
Clarice Lispector
Que minha solidão me sirva de companhia. que eu tenha a coragem de me enfrentar. que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo.
Sonhar é acordar-se para dentro
Não suporto meios termos. Por isso, não me dôo pela metade. Não sou sua meio amiga nem seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada" Clarice lispector
Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo.
Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão.
Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira. - mas como tudo que vive
Nao desiste de viver,
Fevereiro nao desiste:
Vai morrer, nao quer morrer.
Ferreira Gullar
- mas, dentro, no coração,
Eu sei,
A vida bate. Subterraneamente,
A vida bate.