poemas
Pedimos aos leitores, colaboradores, seguidores do Twitter e Facebook que apontassem os poemas mais significativos de Mario Quintana. Poeta, tradutor e jornalista, Mario Quintana estreou na literatura em 1940 com o livro “A Rua dos Cataventos”. O poeta também deixou um amplo trabalho de tradução, com destaque para as obras “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust, e “Mrs. Dalloway”, de Virginia Woolf. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, pelo conjunto da obra. Mario Quintana concorreu por três vezes a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.
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Apesar da idolatria no Rio Grande do Sul e de dividir o posto, ao lado de Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu, de autores brasileiros mais citados na internet, Mario Quintana ainda não é considerado um poeta além-fronteiras. De acordo com o crítico Antonio Carlos Secchin, “parece que apenas poetas cariocas e paulistas não precisam de gentílico. Difícil ler ‘o poeta carioca Vinícius de Morais’ ou ‘o paulista Oswald de Andrade’. Mas lemos a toda hora ‘o pernambucano João Cabral’. Infelizmente, apenas os do Rio e de São Paulo estão dispensados de exibir a carteira de identidade”.
A melhor definição para Mario Quintana, foi feita por ele mesmo, em 1984: “Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um