poema
Regras! Grande merda... me ensinaram como escrever corretamente, como criar argumentos sólidos, como convencer alguém. Mas, e como fazer as pessoas sentirem? Isso não me explicaram, porque sentir não é palpável e vestibular é racional demais, racional demais para meu ser.
Quero extrapolar, quero viver, sentir, convergir! Cansei dessas regras sem sentidos, quero deixar meus pensamentos fluírem como um artista impressionista deixa seu traçado aparecer. Não quero a métrica da perspectiva de Rafael, quero as pinceladas de Monet.
Deixem-me voltar a ser quem eu era, sem reprimir minhas vontades, cansei de ser uma reta paralela que nunca converge. CANSEI! Quero ser quem sempre fui... sentimentos a flor da pele, dane-se as consequências!
Obrigada Arquitetura, sinto que ao seu lado posso ser quem sempre fui, posso deixar minha verdadeira essência florescer!
Publicada por Daiane Hernandes à(s) 22:35 Sem comentários:
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E então nos afastamos, como dois produtos incompatíveis, água e óleo, não se misturam mesmo. Onde estava com a cabeça quando pensei que insistir nessa relação seria algo construtivo. Na realidade são nessas relações que aprendemos mais, cada dia um novo desafio. Foi assim durante nove anos. Fui feliz, fui triste, fui determinada, fui desanimada, agora, talvez esquecida. Não importa, eu sei que você não lerá esse texto, mas um dia anseio que seus olhos compreendam estas palavras. Sinto sua falta, mas sinto que não posso mais correr atras, a magoa ainda está em mim, senti-me deixada de lado e isso dói e não sei quando vou curar minha pequena ferida. Talvez seja egoísta, mas preciso de um tempo para compreender que não posso cobrar de meus amigos e amores que sejam tão intensos quanto