Poema Lêdo Ivo

Nome: Julianna Coelho Reis
Professor: Gilberto
Poesia Portuguesa
Análise do texto “A janela sem traves” de Lêdo Ivo.
O Poema “A Janela sem traves” de Ledo Ivô, pertence a obra linguagem, 1951 e sugere uma experiência metalingüística, embora o que interessa ao poeta seja a vida como ela realmente é , com suas belezas e mazelas. O poeta expõe a noção de eternidade e fala de uma vida que não tem um fim propriamente dito. Em A Linguagem, Lêdo Ivo aborda temas, com certa frequência, como o mar e outros, de certo modo a ele relacionados, como o da morte, da infância, do passar do tempo e da destruição de todas as formas de vida, etc. Temas que irão caracterizar o autor como um poeta que aborda assuntos diversificados.
O poema “A janela sem Traves” é metalinguístico e reflete o fazer poético. O próprio título abre margem do fazer poético, onde o poema é uma janela sem traves, ou seja, sem limite. Desde a primeira estrofe, quando começa citando o que cada tipo de pessoa vê em situações próprias a ela, o poeta consegue, através do poema, experienciar o que cada ser passa. O poema também tem a capacidade de revelar o que está oculto.
O fazer poético não é fácil, é como sentir os olhos sendo feridos por estrelas e os pulsos queimados pelas estações. Fazer poesia é estar em um mundo exterior. O poeta coloca-se no centro do mundo e expõe o pensamento de que o mundo é infinito. O texto abre colchete e em um verso ao lado do colchete coloca a palavra terminará, deste modo, o colchete representa a janela aberta e o mundo todo que é comtemplado através dessa janela , sem trave, que é o poema. O texto , assim como a vida, é infinito. Não poderemos nunca esquecer o que está escrito.
O poema não apesenta métrica, nem rima, porém a utilização do cavalgamento reflete claramente a metalinguagem do fazer poesia. O uso da anáfora, repetição das vogais O e A no inicio do poema entrelaça os versos na construção poética. Pode-se observar que o poeta utiliza-se do gerúndio para dar