Eflorescência
Desde o início da civilização, o homem vem adquirindo conhecimentos sobre a construção civil visando sempre atender suas necessidades e demandas. Tendo em vista a freqüência insistente de problemas decorrentes nas edificações em relação à durabilidade, conforto e segurança, verificou-se a necessidade de se propor soluções e melhorias nos processos construtivos.
O termo “patologia das construções” vem sendo utilizado em relação às falhas, levando-se à estudos sobre origens, mecanismos e defeitos construtivos que alteram o equilíbrio pré-existente ou idealizado na fase de projeto.
A tendência é que ocorra uma redução de erros quando se conhece as possíveis causas dos problemas ou defeitos de uma construção. Sendo assim, é importante que todos os profissionais envolvidos nos processos construtivos, como pedreiros, mestres de obras e técnicos tenham conhecimentos básicos sobre patologias. Segundo VERÇOZA (1991), a importância desse conhecimento é proporcional à responsabilidade profissional na obra. Ele menciona que as características construtivas modernas favorecem o aparecimento de patologias nas edificações porque as construções de hoje são muito econômicas e isso acaba fazendo com que, comumente, sejam utilizados materiais de baixa qualidade e até mesmo um método construtivo errôneo.
Segundo KLEIN (1999), a má qualidade da mão-de-obra favorece o surgimento de patologias e isso se deve ao fato que a vida útil de uma construção é consequência dos cuidados tomados na fase de projeto, execução e na sua manutenção.
FERREIRA (2008) afirma que a obra está submetida à ação de diversos agentes agressivos como calor, umidade, ação de ventos, sobrecargas, que irão, com o passar do tempo, produzir sua fadiga e aparecimento de problemas em seus elementos construtivos. Esses problemas podem ser bastante graves e de difíceis soluções, e poderão refletir em prejuízos financeiros e desconforto dos usuários.
Dentre as diversas patologias apresentadas na