Pododermatite séptica em bovinos
Pododermatite séptica em bovinos: evolução clínica da fase inicial
Luiz Antônio Franco da
SILVA1
Rosana Rezende MORAES2
Alana Flávia ROMANI3
Maria Clorinda Soares
FIORAVANTI1
Paulo Henrique Jorge da
CUNHA1
José Renato Junqueira
BORGES4
Sabrina Pereira MACEDO1
Adilson Donizeti
DAMASCENO1
Rogério Elias RABELO3
Andressa Mendes GARCIA1
Correspondência para:
LUIZ ANTÔNIO FRANCO DA SILVA
Departamento de Medicina Veterinária
Universidade Federal de Goiás
Rdv.Goiânia-Nova Veneza, Km 0 - Campus
II - Samambaia
Caixa Postal 131
74001-970 - Goiania - GO lafranco@vet.ufg.br Recebido para publicação: 08/12/2005
Aprovado para publicação: 01/06/2006
1 - Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de
Goiás, Goiânia - GO
2 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Goiânia - GO
3 - Centro Avançado de Ciências Agrárias de Jataí da Universidade Federal de Goiás, Jataí - GO
4 - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de
Brasília, Brasília - DF
Resumo
Esse estudo objetivou caracterizar clinicamente a fase inicial da pododermatite séptica em bovinos. Foram utilizadas 30 fêmeas bovinas, Girolando, de propriedades rurais do Estado de Goiás, submetidas às mesmas condições de manejo. Após o diagnóstico, foram submetidas a exame clínico específico dos dígitos, diariamente, por um período de quinze dias. Considerou-se o término da fase inicial a presença de fístula no espaço interdigital ou quando se completava o período de observação. Foram identificados o tipo de solo e o período do ano (chuvoso e seco). Durante a evolução da doença, o edema e a sensibilidade intensificaram de forma progressiva.
Em 73,33% dos casos, a enfermidade ocorreu no membro pélvico.
Em 50,00% observou-se edema moderado e 26,67%, edema acentuado, considerando ambos os membros. A fistulação ocorreu em 83,33% animais doentes até o sexto dia, em 10% entre o sétimo e o décimo primeiro dia e em 6,67% não ocorreu.