PMA da anhanguera
Atualmente podemos definir porto como o local onde é feito o transbordo de passageiros ou cargas, das embarcações para a terra firme com todos os meios que facilitam o transbordo. A mais importante facilidade é a obra de acostagem no qual mantém o navio imóvel junto à costa durante a operação. As agitações permanentes da água do mar (as ondas) impedem a acostagem em zonas abertas, sendo indispensável ter águas calmas, e também é necessário que haja profundidade compatível com o calado dos navios e condições de acesso que permitam o tráfego das embarcações: largura, conformação em planta, tranqüilidade das águas etc.
Nas situações em que faltam as condições de tranqüilidade, profundidade, acesso ou qualquer outra situação que facilitam as operações portuárias são necessárias obras de melhorias dos portos a fim de atingir as condições adequadas.
Os portos podem ser totalmente artificiais, mesmo faltando às condições mínimas de abrigo e acesso, há interesse em fazer transbordos de passageiros e de cargas em um determinado ponto por motivos econômicos. Neste caso serão construídos os quebra-mares que são obras destinadas para se obter abrigo ou garantir acesso das embarcações. Algumas vezes, o abrigo natural não é suficiente para navios acima de certo porte, sendo necessário realizar obras de proteção. Estes portos opõem-se aos portos naturais, onde o abrigo e o acesso são oferecidos pela natureza como no porto de Santos, Rio de Janeiro, Itaqui, Nova York, Lisboa, etc.
Os portos vêem sofrendo evoluções desde o fim do século passado, onde no princípio eram realizadas apenas pequenas obras como muros de cais, aterros e dragagem. As obras de abrigo e acesso só surgiram neste século e os primeiros portos artificiais somente depois da 2ª Guerra Mundial.
As obras de melhoramento podem ser classificadas em dois tipos sendo as Obras Externas as Internas.
As Obras Externas são as obras realizadas para conter a ação direta das ondas, e sua grande