Platão.
A natureza da dialéctica é a possibilidade de escolha que constitui a hipótese do processo dialéctico: a hipótese que a dialéctica assume como tal, para a pôr à prova e justificar.
58. O Bem Segundo Platão, a vida do homem não pode ser uma vida fundada no prazer. Uma vida assim, que acabaria por excluir a consciência do prazer. Por outro lado, não pode ser tão pouco uma vida de pura inteligência, que seria divida. Deve ser pois, uma vida mista. Toda mistura bem proporcionada é constituída por dois elementos. Um é o ilimitado e o outro é o limite, que intervêm para determinar e definir o ilimitado. A função do limite é reunir e unificar o que está disperso. A união dos dois é o genêro misto, a que pertencem todas as coisas que têm proporção e beleza; e a causa do genêro misto é a inteligência que vem a ser o quarto elemento do bom. No que respeita aos prazeres, só os puros, ao contrário, deverão fazer parte da vida mista, quer dizer, os prazeres não ligados à dor da necessidade, resulta daí que a coisa melhor a mais alta para o homem, o bem supremo é a ordem, a medida, o justo meio.
59. A Natureza e a História A causa do mundo é um deus artesão ou demiurgo que o produziu devido à bondade que, sem a ponta de inveja, só difundir e multiplicar o bem. Ele criou a natureza à semelhança do mundo do ser. O demiurgo é a causa de tudo o que no mundo é ordem, razão e beleza; mas o mundo tem ainda uma