Pedagogia
Inicialmente, tomemos conhecimento da etimologia da palavra pedagogia que vem de paidós (criança) eagodé (condução), assim paidagogos era o escravo responsável por conduzir a criança até o conhecimento – a escola. Os primeiros estudos acerca da pedagogia questionaram “como e o que é melhor ensinar?”, considerando que o homem passa a ser visto como um agente de transformação, livre para pensar, assim como a reflexão e o pensamento crítico passam a embasar os estudos inerentes à educação.
No que tange a tradição grega, temos quatro tipos de educação, a saber: homérica que prezava a família, a moral e cívica e a formação cortês do nobre; espartana que visava formar soldados e cidadãos leais; ateniense que considerava importante a família, o Estado, a escola e, sobretudo, a formação intelectual; e por fim a helenística que defendia a universalização da cultura, os aspectos intelectuais e a memorização.
Os principais educadores gregos foram Sócrates, considerado o grande educador da história, Platão eAristóteles. O primeiro, respectivamente, era um filósofo ateniense que reunia as pessoas em praça pública informalmente. Já o segundo, Platão, foi discípulo de Sócrates e propôs uma reflexão pedagógica vinculada à política, ocupando-se de temas como ética, metafísica, Teoria do Conhecimento e Política. Este filósofo ministrava suas aulas em ginásios, chamados de Academia. Por último, Aristóteles, discípulo de Platão, ministrava suas aulas no Liceu e tinha uma teoria pedagógica mais voltada para a realidade, o devir e as causas, ao contrário de seu mestre que era muito idealista.
É necessário compreender os primeiros estudos referentes às práticas educativas para então refletir sobre as práticas atuais. “A história [da Pedagogia e da Educação] não é portanto um simples olhar deitado sobre o passado; pode ser uma das ferramentas poderosas da compreensão do presente e pertence deste modo