Platelmintos
Os platelmintos (do grego platy, ‘chato’, e helmins, ‘verme’) compreendem uma série de organismos inferiores considerados vermes.
Os platelmintos revelam grau mais elevado de evolução quando comparados com os poríferos e cnidários. Enquanto as esponjas e os celenterados são animais diblásticos ou diploblásticos . Os platelmintos já são animais triblásticos ou triploblásticos.
Nos platelmintos, o espaço entre a parede do corpo e os órgãos é preenchido por uma parênquima de origem mesodérmica.
Outro aperfeiçoamento que os platelmintos revelam em relação aos celenterados é a simetria bilateral do corpo. Eles são animais bilatérios, isto é, um plano que passe pelo meio do seu corpo (longitudinalmente) divide-o em duas metades simétricas, sendo cada uma delas a imagem especular da outra.
Quanto aos órgãos e sistemas, eles são mais desenvolvidos nos platelmintos do que nos celenterados. O sistema nervoso, por exemplo, já possui células nervosas conglomeradas, formando gânglios. Esses gânglios se alojam na parte anterior do corpo e se fundem, formando um rudimento de cérebro, a que chamamos gânglios cerebróides. O sistema excretor é constituído de um grande número de pequenas unidades interligadas chamadas células-flama ou solenócitos. Cada célula-flama é realmente uma célula na qual há uma depressão, existe um tufo de flagelos (ou cílios, como mencionam muitos autores) cujos movimentos lembram o bruxulear da chama de uma vela (daí o nome célula-flama). Essas células recolhem o excesso de água e os produtos finais do metabolismo das células vizinhas e, com o fluxo líquido provocado pelos movimentos dos tufos flagelares, os descarregam num sistema de canais que ligam tais unidades excretoras.
Quanto à respiração, os platelmintos ainda a realizam por difusão ou, então, fazem a respiração anaeróbica.
Sobre a reprodução, podemos dizer que a maioria é hermafrodita, podendo ou não fazer a autofecundação. As