Platelmintos
Os platelmintos possuem sistema digestório incompleto, com apenas uma abertura que se comunica com o exterior: a boca, localizada na região ventral, por onde entram os alimentos e também por onde são eliminados os restos que não foram digeridos, já que esses animais não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório possuem, vivem como parasitas, absorvendo o alimento do hospedeiro no qual se instalam.
Pelo fato de não possuírem sistema circulatório nem respiratório, a distribuição dos alimentos digeridos é feita célula a célula, assim como as trocas gasosas, que acontecem por toda a superfície do corpo através da epiderme.
No entanto, eles possuem um sistema excretor formado por uma rede de finos canais que se comunicam com o exterior do corpo e células especializadas, as células-flama, com cílios que batem constantemente, produzindo uma corrente de água que conduz os resíduos para fora do corpo do animal.
São muitas as espécies de platelmintos, habitando os mais variados ambientes, como mares, rios, lagos, solos úmidos e o interior do corpo de outros animais, vivendo como parasitas. Seus representantes mais conhecidos são as planárias, os esquistossomos e as tênias.
Animais como as planárias, esquistossomos e os solitários pertecem ao filo platylminthes ou platelmintos. Possuem o corpo achatado dorsoventralmente, daí serem conhecidos como vermes achatados.
O filo platelminto é dividido em três classes: tuberlários, trematóides e astóides.