Planícies e Terras Baixas Amazônicas
Embora sejam genericamente conhecidas como Planície Amazônica, a verdadeira planície aparece apenas margeando o rio Amazonas ou em pequenos trechos, em meio a áreas muito altas. Esse compartimento do relevo divide-se em: várzeas, tesos ou terraços fluviais e terra firme.
Comumente está associada à bacia sedimentar da Amazônica ocidental. Aroldo de Azevedo foi o primeiro a classificar como Planície, porém, o geógrafo e professor Aziz Ab'Saber, discordando de seu professor, considerou tal região apenas com o termo genérico de "terras baixas". Além dessas classificações e a do do projeto Radam (reafirmada pelo professor Jurandyr Ross que nomeia essa bacia sedimentar de Planaltos Rebaixados) há a classificação bastante aceita do IBGE, como "depressão periférica", dado então a complexidade de classificar tais relevos, e que, mais tarde, se tornou a usualmente utilizada em mapas e cartas.
Várzeas: Correspondem às áreas mais baixas, constantemente inundadas pelas cheias do rio Amazonas.
Tesos ou terraços fluviais: Suas altitudes são sempre inferiores a 30 metros, sendo inundados pelas cheias mais fortes.
Terra firme: Atinge altitudes de até 350 metros, estando livre das inundações. Ao contrário das várzeas e dos terraços fluviais, formados predominantemente pelos sedimentos que os rios depositam, a terra firme é constituída basicamente por arenitos.
A planície Amazônica situada nos estados de Rondônia, apresenta a altitude de 90 a 200 metros acima do nível do mar, estende-se desde o extremo norte nos limites deste com o Estado do Amazonas, se prolongando nas direções sul e sudeste até encontrar as primeiras ramificações da chapada dos Parecis e da Encosta Setentrional.Esta Planície se constitui em sua superfície aplainada morfoclimática típica de floresta, resultante das oscilações climáticas do período quaternário com climas mais secos sucedidos