Plantio direto
Forma de cultivo mais antiga do que se pensa, existindo indícios que índios no México, por volta de 1500 faziam uma forma de cultivo parecido com o plantio direto atual. Eles queimavam a vegetação, então abriam covas no solo com pedaços de madeira, depositavam as sementes nessas covas e em seguida as cobriam com terra. A primeira referencia sobre esta forma de plantio surgiu em 1943, em um livro escrito por Edward H. Faulkner, onde o autor falava que não havia explicação para qualquer revolvimento do solo para o plantio.
O Sistema de Plantio Direto moderno só se tornou realidade a partir de pesquisas de cientistas norte-americanos e europeus, com o controle químico de plantas daninhas, dispensando-se o uso de cultivos mecânicos (Derpsch, 1998). O primeiro experimento comparando o plantio convencional surgiu em 1961 nos EUA, em uma estação experimental.
No Brasil, o sistema de plantio direto foi resultado da integração de produtores com profissionais da área que buscavam conhecimento de formas de cultivo, herbicidas entre outros no Brasil e no exterior. Na década de 1960 aumentou as pesquisas no Brasil, se concentrando principalmente no Paraná e no Rio Grande do Sul. As primeiras pesquisas registradas no Paraná foram em londrina no instituto de pesquisa agropecuária meridional.
Destaca-se a participação de produtores rurais do Paraná, os quais, "assumindo os riscos e custos inerentes a uma tecnologia jamais testada em grandes proporções no país, adotou-a" (Sade, 2000).
Sistema de produção bem aceito pelos produtores, que se espalhou rapidamente por diferentes regiões. Aceito como sistema conservacionista de solo, com diferentes adaptações de acordo com a região e a tecnologia a ser aplicada. Este pode ser desenvolvido com em grandes propriedades, medias e até pequenas propriedades que utilizem tração animal. Sua implantação requer alguns cuidados no começo, mas depois de implantado pode trazer beneficio não apenas ao solo, mas