Plantation
Antes da descoberta dos metais preciosos, o real sentido da colonização encontra ênfase na grande propriedade, que se dedicava a uma determinada cultura utilizando mão-de-obra escrava negra. Surge então a expressão plantation, cuja origem é inglesa e esta ligada ao esquema de plantio utilizado na época.
Plantation pode ser definido como sistema de plantação rotativo, caracterizado pela produção contínua e lenta; onde ocorria nos lotes que eram subdivididos em quatro partes, plantava-se em uma dessas partes e assim que colida a plantação, passava-se para a seguinte, criando assim uma forma de rodízio. Os produtores não dispunham de técnicas nem de conhecimentos profundos necessários para o preparo, cultivo e tratamento da terra, por esse motivo o cultivo ocorria de forma rotativa, assim os pequenos lotes se recuperavam á tempo para o replantio.
De acordo com um historiador renomado, Caio Prado Junior, a colonização resulta do plantation. Francisco Carlos Teixeira da Silva, considera que “projeto plantacionista” era assumido pela classe dominante colonial composta pelos senhores do engenho, grandes produtores de cana-de-açúcar e comerciantes, no entanto não era encorajada pela Coroa por conta do baixo nível de produção, que servia de subsídio para a propriedade, já Ciro Flamarion Cardoso, equivale á obsessão o conceito de plantation, que nos faz perder fatos importantes da intrínseca realidade econômico-social brasileira vigente da época, marcada pela - ainda que pequena mais importante - relação comercial européia via exportação de produtos primários, pela escravidão e suas conseqüências e por fim a acumulação urbana, onde houve investimentos em prédios.
Diferente do que aconteceu no Brasil, nos Estados Unidos o sistema de produção não focou tipicamente no plantation, mas se diversificou, com madeira, cereais e manufaturados, além do que, o lucro tendeu a se concentrar na