Plantation e Capitanias Hereditárias
O plantation (grandes latifúndios, monocultura, trabalho escravo e exportação) foi um sistema de exploração colonial utilizado entre os séculos XV e XIX. Através dos grandes latifúndios, com suas extensas terras, era possível produzir em grande escala um único produto, o que se denomina de monocultura. Os produtos que geralmente eram plantados nesses latifúndios tinham boa acolhida na Europa, o que levava essa produção a se destinar quase que exclusivamente ao comércio externo, apesar disso era necessário produzir para as pessoas que habitavam a colônia. A mão de obra utilizada no plantation era a escrava; a maioria eram africanos.
Explicação do sistema de capitanias hereditárias:
Portugal, focado no extrativismo realizava poucas expedições e organizavam algumas de proteção e reconhecimento do litoral brasileiro. Apesar dessas ações de exploração do território colonial brasileiro, a ameaça de invasão dos estrangeiros obrigou a Coroa Portuguesa a rever sua política de ocupação na colônia. Depois de uma tentativa, dando continuidade ao projeto de tomada de posse, o rei dom João III dividiu a nova colônia em quinze faixas de terra, chamadas capitanias hereditárias. O rei entregava uma capitania a algum membro da corte de sua confiança que se transformava em um donatário, a partir de então, o donatário teria que administrar, proteger e produzir o território.
Quem recebia o título de donatário não poderia realizar a venda das terras oferecidas, mas tinha o direito de repassá-las aos seus descendentes. No momento da posse o donatário recebia duas documentações: A carta de Doação, falava que o governo de Portugal cedia o uso de uma determinada capitania a um donatário e que este não poderia negociá-la sob nenhuma hipótese; e o Foral que determinava o conjunto específico de direitos e obrigações que o donatário teria em suas mãos (fundar vilas, doar sesmarias, exercer funções judiciárias e militares, cobrar tributos, realizar