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Ciclo Reprodutivo das Angiospermas
O grande sucesso adaptativo as angiospermas deve-se, entre outros fatores, à sua eficiência reprodutiva. AS flores vistosas, coloridas e perfumadas atraem insetos, pássaros e mamíferos polinizadores que transportam os grãos de pólen ao visitarem outras flores da mesma espécie, favorecendo, assim, a reprodução. Outro fator importante é o desenvolvimento de um futuro nutritivo e saboroso que, ao servir de alimento para um animal, possibilita a dispersão da semente contida em seu interior. Graças a essas características, além do vento, as angiospermas alcançaram territórios mais distantes e ampliaram seus domínios no planeta Terra.
O Processo de Reprodução
A partir das Pteridófitas a fase esporofítica no ciclo de vida das plantas, passa a ser a dominante ou duradoura, representada pelo indivíduo em si. Nas angiospermas, a produção das flores representa o estado final na maturação do esporófito.
Durante o processo de microsporogênese, dá-se no interior das anteras, isto é, nos sacos polínicos (microsporângios), a formação dos grãos de pólen ou micrósporos, a partir de divisões meióticas dos microsporócitos. Os grãos de pólen maduros, envoltos por uma parede não contínua de exina, apresentam em seu interior um núcleo vegetativo e um núcleo germinativo. Ao ser depositado sobre o estigma receptivo da flor, este grão de pólen germinará, formando o tubo polínico, que corresponde ao microgametófito, onde se dará a gametogênese. O núcleo germinativo se divide originando os núcleos espermáticos (=gametas). A megasporogênese é um processo efêmero que ocorre no início da formação do óvulo, que se encontra preenchido por um tecido denominado nucela. É a partir deste tecido que se diferencia a célula-mãe do saco embrionário ou megasporócito. Por divisões meióticas formam-se 4 células, das quais 3 degeneram-se, a restante forma o megásporo que logo passa à fase gametofítica por divisões mitóticas de seu núcleo, originando o