plantas
ANTIGAS CIVILIZAÇÕES ATÉ AO PRESENTE
Prof. A. Proença da Cunha email:-pdacunha@ci.uc.pt - site: http://
1 - POVOS PRIMITIVOS
Desde os primórdios da humanidade, que a maioria dos historiadores reportam ao Paleolítico, o primeiro dos três períodos em que se subdivide a idade da pedra lascada, o homem sempre dependeu das plantas para a sua existência, ao utilizá-las como alimento, medicamento, construção de abrigo, no aquecimento, etc.
Por comparação com outras sociedades sem escrita que existem na actualidade, pode-se inferir de como seriam esses povos primitivos onde crenças e ritos mágicos imperavam a par da utilização das plantas. As plantas aromáticas rapidamente foram associadas aos rituais sagrados essencialmente devido à intensificação do seu odor ao serem queimadas.
Com efeito, os primeiros habitantes do planeta queimavam plantas de odor agradável para pedir protecção aos bons Deuses, constituindo, as de perfume desagradável, um meio de afugentar os animais, os inimigos ou para afastar os Deuses maléficos. Aos aromas, sempre foi associada a ideia de purificação. As plantas aromáticas empregues como oferendas, sempre serviram para relacionar o homem com os Deuses, particularmente em momentos difíceis e perigosos, como o nascimento, uma viagem, uma guerra ou até mesmo na morte.
O registo mais antigo que se conhece sobre a sua utilização, foi encontrado num túmulo do Neolítico (entre 5000 e 2500 anos A.C.) no qual se encontraram vestígios de um homem envolvido em plantas aromáticas, identificadas por restos de grãos de pólen.
Estimado em cerca de 40000 anos a existência dos Aborígenes do continente Australiano, estes, cedo se aperceberam da utilidade das plantas aromáticas ricas em cineol, tais como os eucaliptos e as melaleucas, em particular a Melaleuca alternifolia, motivo por que sempre as usaram, vindo a terapêutica moderna a reconhecer o seu valor.
É interessante referir que, já