plantas medicinais
O consumo mundial de plantas medicinais tem sido significativo nos últimos tempos, contando até com incentivos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados recentes indicam que aproximadamente 80% da população mundial faz uso de algum tipo de planta na busca de alívio de alguma sintomatologia desagradável. Infelizmente no Brasil, plantas são importadas para a produção de cosméticos e medicamentos, porque a oferta é irregular, além da baixa qualidade dos produtos nacionais, sendo necessários incentivos para a produção e pesquisas aplicadas em plantas (RADÜNZ et al., 2006).
O aumento na procura de plantas medicinais frente à oferta insuficiente das mesmas também conduziu a uma queda de sua qualidade, visto que muitos produtores desconhecem os cuidados necessários nas diversas etapas para a obtenção de matérias-primas e/ou produtos de qualidade adequada além de não contarem com a orientação de profissionais capacitados (ZARONI et al., 2004).
A qualidade das plantas medicinais é obtida durante todo o processo produtivo, desde a identificação botânica, escolha do material vegetal, época e local de plantio, tratos culturais, determinação da época de colheita e cuidados na colheita. A pós-colheita das plantas medicinais é o conjunto de processos realizados visando preservar a qualidade do produto adquirida através das técnicas adequadas de cultivo, para aumentar o período de conservação deste produto. As “boas práticas agrícolas em plantas medicinais e aromáticas” são um conjunto de tecnologias usadas na obtenção do máximo da qualidade para a droga vegetal (MARCHESE & FIGUEIRA, 2005).
Dentre os processos pós-colheita de fundamental importância para a qualidade do produto final encontram-se a secagem, embalagem e armazenamento.
Após a colheita deve-se separar todo material estranho como insetos, partes de outras plantas, além de partes da própria planta deterioradas por pragas ou doenças, sendo o material de interesse colocado no