plantas alucinógenas
Introdução.
A palavra alucinação significa, em linguagem médica, percepção sem objectivo; isto é, a pessoa que está em processo de alucinação percebe coisas sem que elas existam. Assim, quando uma pessoa ouve sons imaginários ou vê objetos que não existem, ela está tendo uma alucinação auditiva ou alucinação visual.
Os vegetais alucinógenos :
Cogumelo -
O uso de cogumelos ficou famoso no México, onde, desde antes de Cristo, já era usado pelos nativos daquela região. Assim, hoje sabe-se que o "cogumelo sagrado" é usado por alguns pajés. Ele recebe o nome cientifico Psylocybe mexicana e dele pode ser extraído substância de poderosa ação alucinógena: a psilocibina.
Jurema :
O vinho de Jurema, preparado à base da planta brasileira Mimosa hostilis, chamado popularmente de Jurema, é usado pelos remanescentes índios. Os efeitos do vinho são muito bem descritos por José de Alencar no romance Iracema. Só é utilizado nos terreiros de candomblé por ocasião de passagem de ano. A Jurema sintetiza uma potente substância alucinógena, a dimetiltriptamina ou DMT, responsável pelos efeitos.
Mescal ou Peyolt:
Trata-se de um cacto, utilizado desde remotos tempos na América Central, em rituais religiosos. Este cacto produz a substância alucinógena mescalina. O cacto Mescal já fez parte dos rituais de populações indígenas da América Central no sudoeste dos Estados Unidos . O peyolt ainda é usado legalmente em vários rituais indígenas, através de um sacramento reconhecido pela igreja nativa Americana .
Caapi e Chacrona:
São duas plantas alucinógenas que são utilizadas conjuntamente sob forma de uma bebida que é ingerida no ritual do Santo Daime ou Culto da União Vegetal e várias outras seitas. No Peru, a bebida preparada com as duas plantas é chamada pelos índios quéchas de Ayahuasca, que quer dizer "vinho da vida". As alucinações produzidas pelas bebidas são chamadas de miragens e os guias desta religião procuram "conduzi-las"