Planta medicinal
Existe um grande número de plantas medicinais em todo o mundo, usadas desde tempos pré-históricos na medicina popular dos diversos povos. Entretanto, a planta "in natura" ou pré processada utilizada sem recomendação médica tem seus riscos, como por exemplo a dificuldade em se estabelecer dose, posologia e, em alguns casos, a verdadeira identidade de algumas espécies. As propriedades medicinais (ou tóxicas) destas plantas são pesquisadas em laboratórios de empresas farmacêuticas ou de universidades e institutos de pesquisa com o intuito de se identificar as substâncias que lhes conferem as propriedades farmacológicas, ou seja, encontrar os seus princípios ativos. Nestes estudos são utilizados vários modelos, sejam eles "in vitro" ou "in vivo" com animais e, dependendo da etapa, em humanos.
Manuscrito da Materia médica de Dioscórides, mostrando as supostas propriedades medicinais da mandrágora.As plantas medicinais podem ser estudadas na forma de extratos (aquosos, etanólicos ou em outros solventes orgânicos) a fim de se investigar seu efeito levando em consideração todas as suas substâncias presentes ou com intuito de se isolar e identificar seus princípios ativos. Tais componentes futuramente podem até vir a se tornar um fármaco. Estas substâncias bioativas na maioria são metabólitos secundários que possuem efeito biológico não apenas em humanos, mas em outros organismos, os quais, dependendo da importância, podem ser sintetizados
Referências[editar]
AMOROZO, Maria Christina de Mello. A perspectiva etnobotânica na conservação de biodiversidade. In: XIV Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo. Biodiversidade: os desafios da botânica para o Estado de São Paulo. Rio Claro, São Paulo, 2 a 5 set., 2002. pp. 1-2.
ARNT, Ricardo. Tesouro verde. Revista Exame. São Paulo, ano 35, n. 9, , p. 52-64, 2 mai. 2001.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Boas práticas