Como transformar uma banda em uma microempresa

Por Leo Salazar
1. Reconhecer que uma banda é uma sociedade empresária
Formam uma sociedade duas ou mais pessoas que contribuem, com bens ou serviços, para o exercício de uma atividade econômica, e partilham entre si os resultados alcançados – lucro ou prejuízo.
2. Querer que a atividade seja exercida de forma profissional, organizada e lucrativa
Ou seja, organizar os meio de produção, dar forma empresarial à atividade de produção musical, exercendo com habitualidade e direcionada para obter retornos financeiros.
3. Estudar a melhor forma jurídica e regime de tributação para a formalização da empresa
O Sebrae ajuda o empreendedor a esclarecer essas pontos. Basicamente, as formas jurídicas são duas: empresário ou sociedade limitada. Os regimes de tributação são basicamente três: SIMEI, Simples Nacional ou Lucro Presumido. Para cada porte de empresa, existe o regime de tributação mais adequado.
4. Dividir tarefas e responsabilidades
Uma banda possui pelo menos cinco departamentos: produção artística, produção executiva, comercial, comunicação e administração. Cada músico pode assumir uma função extra-palco e ser remunerado também por essa tarefa.
5. Administrar os recursos financeiros
Cuidar do dinheiro também é uma arte. Uns administram o dinheiro, outros administram a falta de dinheiro. Começar uma banda requer um investimento inicial de alto risco, pois não há garantias de retorno, geralmente é um investimento à fundo perdido.
6. Administrar os recursos humanos
Lidar com pessoas também é uma arte. O desempenho de técnicos e produtores influencia o resultado final do produto, seja um disco ou uma apresentação ao vivo. Motivação e liderança são aspectos que estão presentes no dia-a-dia de um grupo musical.
7. Administrar os recursos materiais
A qualidade dos equipamentos e instrumentos também influencia o resultado final do produto, seja um disco ou uma apresentação ao vivo. A inovação tecnológica obriga a constante atualização dos recursos materiais.