Plano real: moeda forte
O Plano Real foi um plano de estabilização econômica conduzido desde o governo de Itamar Franco e desenvolvido pela equipe econômica do Ministério da Fazenda, durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, posteriormente eleito presidente em 1994, o objetivo deste plano era controlar a hiperinflação, um problema que vinha afetando a economia brasileira. Combinaram-se condições políticas, históricas e econômicas para permitir que o Governo brasileiro lançasse, ainda no final de 1993, as bases de um programa de longo prazo. Organizado em etapas, o plano resultaria no fim de quase três décadas de inflação elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real, a partir de primeiro de julho de 1994.
INTRODUÇÃO
Desde a década de 80 o Brasil vem implantando vários planos com o objetivo de estabilizar a economia do país, porém o Plano Real ganhou maior destaque entre todos por que ele não adotou o congelamento de preços e conseguiu um maior controle no que diz respeito a inflação. Dos planos econômicos da década de 80 algumas constatações serviram de marco inicial para a implementação do Plano Real. O plano foi implementado em três etapas sendo 1º ajuste fiscal, 2º indexação completa da economia e 3º reforma monetária. De acordo com Figueiras,
“O Plano Real é um produto econômico, político e ideológico da confluência de três fenômenos que marcaram o desenvolvimento do capitalismo nas duas últimas décadas desse século: a hegemonia das políticas liberais, a difusão do processo de reestruturação produtiva a partir dos países capitalistas centrais e a reafirmação do capitalismo como um sistema de produção mundializado”. (FILGUEIRAS, 2000).
O presente trabalho tem como objetivo analisar a inflação no Plano Real e os impactos positivos e negativos que trouxe para a economia durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso,(1994 a 2002).
DESEVOLVIMENTO
Depois do período da ditadura militar o Brasil necessitava reorganizar-se em termos