Plano mestre da produção
O Plano Mestre da Produção – PMP formalizará as decisões tomadas quanto à necessidade de produtos acabados para cada período observado, ou seja, é a decisão das quantidades a serem produzidas em um determinado período.
É obtido por um processo de tentativa e erro, sendo viável, autoriza-se o plano, se tiver problemas, deve se refazer o PMP.
O PMP é voltado para a operacionalização da produção, onde trata de produtos individuais, o mesmo emprega uma unidade de planejamento mais curta, normalmente semanas, ou no máximo meses para produtos com ciclos produtivos longos.
O planejamento-mestre da produção trabalha com a variável tempo em duas dimensões.
Uma é a determinação da unidade de tempo para cada intervalo do plano.
Outra é a amplitude, ou horizonte, que o plano deve abranger na sua análise.
Normalmente trabalham-se com intervalos de semanas. Raramente empregam-se dias, mesmo que os produtos sejam fabricados em ritmos rápidos, pois a velocidade de coleta e análise dos dados inviabiliza a operacionalização diária do PMP.
O planejamento-mestre da produção desmembra o PMP em dois níveis de horizontes de tempo, onde no nível firme o PMP serve de base para a programação da produção e a ocupação dos recursos produtivos e já no nível sujeito a alterações, o PMP serve para o planejamento da capacidade de produção e as negociações com os diversos setores envolvidos na elaboração do plano.
A análise da capacidade de produção para o plano considerou a possibilidade de trabalhar variáveis de longo prazo. Já as decisões relativas ao PMP envolvem a negociação com variáveis de médio prazo.
A função da análise da capacidade produtiva do PMP consiste em equacionar os recursos produtivos da parte variável do plano, de forma a garantir uma passagem segura para sua parte fixa e posterior programação da