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RESUMO DOS TEXTOS

A formação continuada de educadores de EJA necessita de 3 dimensões: prática, teoria, práxis profissional, com isso o processo educativo auxiliado pela intervenção profissional ganha um sentido.
A EJA, possui 2 questões básicas que são caracterizadas como marcas identitárias. A 1° é a origem social dos educandos e a 2° é a concepção de educação que norteia grande parte dos programas e demais atividades direcionadas a EJA.
Observa-se que os alunos de EJA são oriundos, em sua maioria, da camada popular, ou seja, são jovens e adultos que na idade escolar tiveram que deixar os bancos das escolas para trabalhar, já que, a desigualdade social fez com que os mesmos não estivessem moradia, saúde, trabalho e educação de qualidade.

É certo que mulheres e homens podem mudar o mundo para melhor, para fazê-lo menos injusto, mas a partir da realidade concreta a que “chegam” em sua geração. E não fundadas ou fundados em devaneios, falsos sonhos sem raízes, puras ilusões. (Freire 2000, p. 53)

Com isso, precisamos de profissionais que dediquem os seus dias a formação continuada, já que esses alunos das camadas populares necessitam de uma atenção especial para que consigam mudar a sua atual condição.

[...] Não é a história da construção de qualquer jovem, nem qualquer adulto. São jovens e adultos que têm uma trajetória muito específica, que vivenciam situações de opressão, exclusão, marginalização, condenados à sobrevivência, que buscam horizontes de liberdade e emancipação no trabalho e na educação. (SOARES 2006, p. 23)

Mas para que isso aconteça é necessário que ainda nas universidades os discentes que ainda nas universidades os discentes sejam estimulados a pesquisar sobre esse tipo de modalidade educacional;
Assim, podemos notar que a educação de jovens e adultos vai muito além de programas, projetos e ações desenvolvidas. É necessário que haja esforço de todos para que esses jovens e adultos marginalizados pela vida voltem as escolas e