Plano de negócio
As empresas estão cada vez mais sob pressão para reduzir custos e operar com mais eficiência, de modo a aumentar sua produtividade e assim enfrentarem a concorrência. As técnicas de mudança rápida de ferramenta, vulgarmente designadas por quick changeover, têm sido desenvolvidas e aplicadas na generalidade das organizações industriais para dar resposta às pressões do mercado. Estas técnicas são desenvolvidas sempre com o intuito de melhorar as condições dos setups realizados, que era entendido como desperdício e que deve ser eliminado, e com isto criar uma política de redução de custos seja ela imediata ou a médio/longo prazo. Dentro destas, a mais popular é a técnica SMED (single minute exchange of die; mudança de moldes em menos de 10 minutos).
A metodologia de Shigeo Shingo (SMED) foi criada e aplicada pela primeira vez nos finais da década de cinqüenta, e desde então vem sendo amplamente disseminada em setores competitivos, como é o caso da indústria automóvel. Tal metodologia é referência principal quando se trata de redução dos tempos de setup de máquinas e enfatiza a separação e a transferência de elementos do setup interno (atividades realizadas com a máquina parada) para o setup externo (atividades realizadas com a máquina em funcionamento). Sendo assim, é uma ferramenta que permite obter vantagens ao nível da eficiência produtiva, através da redução dos custos de produção.
Figura 1 - Motivações para redução do tempo de setup
No relato da criação do SMED, Shingo distingue as seguintes etapas para o desenvolvimento da metodologia:
• Etapa preliminar - setup interno e externo não se distinguem: analisa-se a operação atual de setup, com a participação dos operadores e técnicos envolvidos.
• Primeira Etapa - separando setup interno e externo: organização das atividades, classificando-as como setup interno (conjunto de atividades