plano de negocio
A economia moçambicana é constituida maioritariamente pelo sector informal. Todos os sectores de actividade económico socorrem-se dos informais para sua complementaridade, visto que os agentes formais são insuficiente para abastecerem o mercado em insumos e produtos acabados. Obviamente que este espectro varia de sector para sector, alguns são mais vulneráveis que os outros. Fazendo uma breve retrospectiva aos principais sectores de actividade económica pela cadeia de valor produtiva, temos que os sectores primário, secundário, e o terciário, apresentam de uma forma geral um maior ou menor número de operadores informais, portanto a sua distribuição é heterogénea.
Esta é uma das características comuns de economias subdesenvolvidas, que apresentam uma base de produção e cadeia de valor deficiente. Um sector privado competitivo, inovador e audaz, constitui um alicerce para a alavancagem dos sectores produtivos. A falta de incentivos fiscais e aduaneiros, dificuldades de registo e implementação de actividade, altos custos de acesso ao financiamento, legislação laboral inflexível e que penaliza o empresário, e um sistema judicial moroso, são alguns factores que afectam negativamente o ambiente de negócio, perceptível através do baixo rating do país avaliado pelo índicador doing business. Poderia-se arrolar outros indicadores de avaliação do nível de competitividade ou até de atractividade do país, como seja o índice, pela sigla inglesa, Global Innovation Index (GII), tradução literal Índice de Inovação Global, que igualmente ilustra claramente a nossa posição desprevilegiada. Procedendo-se a uma relação entre os dois indicadores acima referidos, considera-se que o segundo é reflexo do primeiro, numa relação de casualidade das variáveis.
Apesar deste cenário é notável o trabalho desenvolvido pelas autoridade, que nasce de uma consciencialização sobre a sua importância e respectivas vantagens advindas do estabelecimento de um