Introdução à teoria piageitana.

A teoria Piagetiana é conhecida como Teoria da Inteligência. É uma teoria interacionista, ou seja, admite-se que há o constante contato/interação entre o outro (ambiente); e o organismo, que possui características hereditárias/genéticas. Para Piaget, nascemos num estado de anomia e, o desenvolvimento da inteligência, juntamente com a construção do conhecimento, pode ser explicado através da epistemologia genética, o que é uma concepção totalmente diferente da dos empiristas.
Segundo Piaget, a construção do conhecimento, se dá com o constante método de desafiar a inteligência, uma vez que essa é uma construção. Piaget afirma que o papel de desafiar a inteligência é do ambiente. A função da inteligência seria a adaptação (sobreviver e adaptar-se). Sua estrutura se daria pela organização de processos, assim, o crescimento se mostra através da reorganização da própria inteligência; organizar e aplicar na nossa própria realidade.
Com isso, Piaget nos traz o conceito de “equilibração”. Vale ressaltar que Piaget prefere o termo equilibração e não equilíbrio, pois, equilíbrio transmite uma ideia de algo estático, uma vez que o construtivismo piagetiano não o é. Segundo Piaget, quando o indivíduo entra em contato com o meio, e absorve algo dele, o indivíduo se depara com o processo de assimilação. Consiste em assimilar e interpretar de acordo com a organização mental. Após isso, o mesmo indivíduo acomoda-se com o objeto, fazendo com que suas estruturas mentais se modifiquem de modo com que o indivíduo compreenda aquele objeto. É nessa fase que está presente o processo de acomodação. Logo após isso vem o processo de equilibração, que é a estabilidade da estrutura mental. É um processo que está vinculado a inteligência.
Com isso, surge também os conceitos de abstração empírica e reflexiva. A abstração empírica consiste em todas as informações que retira-se do objeto, a abstração por meio da ação. A abstração reflexiva consiste em toda informação que retira-se sobre o