O plano de metas de Juscelino Kubitschek Com a chegada de Juscelino Kubitschek ao poder,em 1956, o Brasil entra na chamada fase desenvolvimentista. Juscelino, quase que de imediato, apresentou a nação o seu Plano de Metas que tinha como objetivo "crescer cinquenta anos em cinco”. Empobrecido, o Brasil tinha 60% da população no campo e, aproximadamente, 30 milhões de brasileiros dependiam da economia agrária. Desta forma, era hora de modernizar o país e investir no desenvolvimento, gerando crescimento e empregos. A finalidade do plano era consolidar o que começou com Getúlio, o chamado processo de substituição das importações. Assim, a primeira fase foi criar infraestrutura para que o país pudesse produzir dentro de seu território os produtos de que precisava. JK chegou ao poder e se deparou com a Petrobras em franco crescimento e com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que foi implementada pelo governo Getúlio Vargas em 1950 e onde se decidiu investir na expansão dos setores de siderurgia e energia do país com isso se visava acelerar a industrialização nacional, um movimento que crescia entre países em desenvolvimento. Assim, com matéria-prima e energia garantida, era preciso investir em manufatura para garantir emprego e expandir o país para o interior. Foi aí que Juscelino fez sua grande aposta: abriu o mercado e criou barreiras protecionistas. O governo JK promoveu uma ampla atividade do Estado, tanto no setor de infraestrutura como no incentivo direto à industrialização, mas assumiu também abertamente a necessidade de atrair capitais estrangeiros, concedendo-lhes inclusive grandes facilidades A instrução 113 facilitou os investimentos estrangeiros em áreas consideradas prioritárias pelo governo: indústria automobilística, transportes