Plano de metas de Juscelino
Turma: 151-1
Nos primeiros dias do seu mandato, JK instalou o Conselho de Desenvolvimento Econômico, que formulou e acompanhou a execução do maior instrumento de planejamento de toda a história do Brasil: O Plano de Metas. Que contava com um conjunto de 30 objetivos a serem alcançado em diversos setores da economia. Na última hora o plano incluiu mais uma meta, a 31a, chamada de meta síntese: A construção de Brasília e a transferência da capital federal, o grande desafio de JK.
Não se pode dizer que essa fosse à primeira experiência de Juscelino de governar com base num plano de desenvolvimento. Guardadas as devidas proporções, como governador de Minas Gerais de 1951 a 1955, JK já tinha elegido o binômio energia e transportes como metas de desenvolvimento para a sua gestão.
As metas deveriam ser definidas e implementadas em estreita harmonia entre si, para que os investimentos em determinados setores pudessem refletir-se positivamente na dinâmica de outros. O crescimento ocorreria em cadeia. A meta de mecanização da agricultura, por exemplo, indicava a necessidade de fabricação de tratores, prevista na meta da indústria automobilística.
Com a abertura do mercado estrangeiro a ampliação e investimentos na indústria se tornaram ainda mais fáceis, porém, não era viável aos cofres brasileiros. A emissão monetária, um dos recursos utilizados por JK, causou graves danos ao processo inflacionário. Com o uso dos recursos estrangeiros, o governo abriu portas para desnacionalização, as influências das empresas estrangeiras se tornaram ainda mais fortes e presentes no país, controlando grande parte da economia nacional.
As multinacionais (empresas estrangeiras) com o tempo agravaram a economia, tomando setores de lucro e ascensão, como as indústrias automobilísticas, de cigarros, farmacêutica e mecânica. Com isso o investimento aparentemente rentável para a gestão presidencial mudou de configuração, as empresas