Plano de Marketing - ABPA-Ba

1. Contexto

Os animais de rua representam hoje um problema para a sociedade, especialmente nos países em desenvolvimento. Dentre os problemas gerados pela permanência desses animais nas ruas, podem ser citados a transmissão de doenças (como a raiva), mordeduras, acidentes de trânsito e poluição sonora (ARCA BRASIL, 2005).
Uma das técnicas que era muito utilizada para o controle populacional de cães é o extermínio em massa. Esse extermínio costumava ser realizado por alguns Centros de Controle de Zoonoses municipais. Em Belo Horizonte no ano de 2004, 7.713 cachorros capturados nas ruas foram exterminados em câmaras de gás. Uma outra técnica que tem sido bastante utilizada, e está crescendo cada vez mais é a esterilização. Essa técnica é sugerida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) por ser mais ética e eficaz. Por exemplo, a cidade do Rio de Janeiro esterilizou no fim de 2004, 17 mil cães e gatos (PROTETORES VOLUNTÁRIOS, 2005).
Existem duas categorias de cachorros de rua, que os estudos sobre zoonoses utilizam: o não domiciliado e o semi domiciliado. Mas os dois têm em comum o dono, ou tutor irresponsável. O cão não domiciliado já teve dono uma vez na vida, mas em algum momento acabou abandonado. O semi domiciliado é aquele que teria dono, sendo que ele não se preocupa se o animal corre risco de vida, se fica solto nas ruas, e acaba deixando o animal a maior parte do dia, ou até mesmo o dia todo sozinho e abandonado. Cachorros de rua vivem até 8 anos, enquanto um cachorro domiciliado pode viver até mais de 15 anos. Muitas pessoas pensam que cachorro abandonado é aquele que, após qualquer motivo o ex-proprietário do animal, o deixa abandonado na rua. Entretanto, vale lembrar que existem cães abandonados dentro das residências e terrenos particulares. E este, ocorre mais do que se pode imaginar.
O abandono desses animais, em especial os animais domésticos, é um problema que vem afetando cada vez mais a vida nas cidades grandes, por exemplo, em São Paulo são