plano de fogo
1.Introdução
A partir da década de 1950 foram desenvolvidas um grande número de fórmulas e métodos de determinação das variáveis geométricas: afastamento, espaçamento, subperfuração etc. Estas fórmulas utilizam um ou vários grupos de parâmetros: diâmetro do furo, características dos explosivos e dos maciços rochosos, parâmetros de dimensionamento dentre outros fatores que serão detalhados e calculados ao logo do relatório de cálculo. Não obstante, devido a grande heterogeneidade das rochas, o método de cálculo do plano de fogo deve basear-se em um processo contínuo de ensaios e análises que constituem o ajuste por tentativa. As regras simples permitem uma primeira aproximação do desenho geométrico dos desmontes e o cálculo das cargas. É óbvio que em cada caso, depois das provas e análises dos resultados iniciais, será necessário ajustar os esquemas e cargas de explosivos, os tempos de retardos até obter um grau de fragmentação, um controle estrutural e ambiental satisfatórios.
2.Objetivo
Objetivo de simular uma situação real de um desmonte de rochas, fez-se algumas considerações e suposições técnicas necessárias ao planejamento. O desmonte de rocha detêm grandes responsabilidades, uma delas é atender a granulometria necessária – pois isso implica na otimização do transporte e beneficiamento do minério. É função do tratamento e utilização posterior do material, e em alguns casos indiretamente da capacidade dos equipamentos de carga.
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O tamanho dos blocos “Tb“ se expressa por sua maior longitude, podendo apresentar os seguintes valores:
a) Tb < 0,8 x AD sendo: AD = tamanho de admissão do britador;
b) Material estéril que vai para a pilha de deposição controlada, dependerá da capacidade da caçamba do equipamento de carregamento: Tb < 0,7, sendo: cc = capacidade da