plano de aula 3
RESPOSTAS:
Caso 1:
1- A partir do dualismo platônico, desenvolver a questão do exercício do poder por aqueles que apresentam maior aptidão a conhecer a verdade, a justiça e a beleza: o rei-filósofo. Afinal, o governante máximo desta sociedade, que tem por objetivo uma perfeição assentada na razão, imaginada por Platão em "A República" (Política), era o rei-filósofo porque, segundo o pensamento desenvolvido pelo grande filósofo grego, apenas eles, por serem os que mais próximos estão das ideias do Bem, do Belo e do Justo, têm condições de agir como "condutores da sociedade", já que o governo da Razão deve sempre predominar sobre o instável Reino dos Sentimentos.
2- Não, pois as virtudes exigidas para o exercício do poder, segundo Platão, não estariam sendo levadas em conta. No caso em tela, segundo a reportagem, mais pesou o fato de ser a candidata do sexo feminino do que seu preparo para o exercício da função.
Caso 2:
1- É interessante que se aborde a impossibilidade daquele que conhece o mundo essencial, agir em contrariedade a esse conhecimento. Nesse caso, ao conhecer a verdade e a justiça, é ilógico que o rei-filósofo elabore regras concretas injustas já que em "A República" a palavra do rei-filósofo poderia ser considerada justa e a melhor expressão das leis.
2- Não. Pois segundo Platão, o estado ideal deveria ser dividido em classes sociais. Três são, pois, estas classes: a dos filósofos, a dos guerreiros, a dos produtores, as quais, no organismo do estado, corresponderiam respectivamente às almas racional, irascível e concupiscível no organismo humano. À classe dos filósofos cabe dirigir a república. Com efeito, contemplam eles o mundo das idéias conhece a realidade das coisas, a ordem ideal do mundo e, por conseguinte, a ordem da sociedade humana, e estão, portanto, à altura de orientar racionalmente o homem e a sociedade para o fim verdadeiro. Tal atividade política