Plano de Amostragem para os lagos de abastecimento de Belém
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. CARACTERÍSTICA REGINAL DA ÁREA DE ESTUDO
3.1. Localização
3.2. Hidrografia
3.3. Clima
4. PLANO DE AMOSTRAGEM
4.1. Estabelecimento dos Objetivos
4.2. Definição dos parâmetros para análise
4.3. Definição dos locais de amostragem
4.4. Definição da frequência de amostragem
4.5. Identificação dos métodos de análise
4.6. Medidas de campo
4.7. Procedimentos de coleta
5. CRONOGRAMA
6. EQUIPE TÉCNICA
7. LOGISTICA DE TRANSPORTE DAS AMOSTRAS PARA O LABORATÓRIO
8. REGISTRO DE DADOS
9. ORÇAMENTO
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
O abastecimento da capital paraense é feito basicamente através da captação de águas superficiais e em alguns casos por aproveitamento de águas subterrâneas.
No caso da captação por águas superficiais a água produzida pela Companhia de Saneamento do Pará - COSANPA é proveniente dos lagos Água Preta (com o volume de 10 milhões de m3) e Bolonha, (volume de 2 milhões de m3), localizados na Área de Proteção Ambiental – APA criada segundo o decreto estadual 1552/93.
A água bruta é captada no rio Guamá, armazenada no lago Água Preta e encaminhada ao lago Bolonha por meio de um canal de extensão 1.050 m. A água do lago Bolonha é recalcada por 2 estações elevatórias de água bruta (Bolonha e Utinga) para 3 Estações de Tratamento de Água (ETA): a ETA do Bolonha, ETA de São Brás e a ETA do chamado 5º Setor. Após o tratamento, a água é transferida para os reservatórios de distribuição da zona central de Belém e da chamada zona de expansão.
Portanto, verifica-se que a conservação do Lago Bolonha é de extrema importância para o Sistema de Abastecimento de Água da cidade de Belém. Nesse contexto realizar o monitoramento desse manancial para verificar a “saúde” do lago, apontando suas características naturais, nível de trofia, etc. a fim de apresentar alternativas para o controle ambiental e um melhor gerenciamento se faz extremamente necessário.