Plano cruzado
Centro de Economia e Administração
Faculdade de Economia
O Plano Cruzado I (1985/1986)
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Campinas – SP
Novembro de 2007
Como se deu o Plano Cruzado I e o porquê do Cruzado II ?
Aproveitando a excelente propaganda do Plano Cruzado, o partido do governo, PMDB, venceu as eleições nos principais Estados do Brasil. Porém a sua economia estava desorganizada, com a inflação em alta. O governo após as eleições, a 21 de novembro de 1986 lança o "Plano Cruzado II" no qual libera os preços dos produtos e serviços, o reajuste dos aluguéis deveria ser negociado entre proprietários e inquilinos, também alterou o cálculo da inflação, que passaria a ter como base de cálculo, os gastos com famílias com renda de até cinco salários mínimos e os impostos das bebidas e cigarros foram reajustados. As exportações caíram enquanto as importações aumentavam, esgotando as reservas cambiais. O Plano cruzado II foi outro desastre, porque a inflação disparou, os combustíveis subiram 60,16%, automóveis 80%, bebidas 100%. O Brasil decreta moratória, suspendendo o pagamento da divida externa em 20 de janeiro de 1987. O Ministro da Fazenda Dílson Funaro depois de dois planos sem sucesso é substituído por Luiz Carlos Bresser Pereira. A percepção desfavorável quanto às perspectivas do país foi substituída pela confiança no futuro, materializando, na população, a mais rápida e profunda alteração de humor recentemente verificada. As avaliações críticas efetuadas por alguns sindicatos, grupamentos políticos e núcleos acadêmicos não alcançavam ressonância e mostravam-se pálidos ante as manifestações de aprovação. Figuras do antigo regime desculpavam-se por não terem tido idéia semelhante, admitindo que o governo anterior não dispunha de credibilidade necessária para implantar política tão audaciosa. Esse primeiro impacto positivo foi consolidado em