Plano collor 1
Plano Cruzado
O Plano Cruzado foi um conjunto de medidas econômicas, lançado pelo governo brasileiro em 28 de fevereiro de 1986, com base no decreto-lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986, sendo José Sarney o presidente da República e Dilson Funaro o ministro da Fazenda. Além de Dilson Funaro, outros economistas participaram da elaboração do Plano, como o Ministro do Planejamento João Sayad, Edmar Bacha, André Lara Resende e Persio Arida. No dia 16 de janeiro, João Sayad, Persio Arida, André Lara Resende, Oswaldo de Assis e Jorge Murad votaram a favor do Plano, ao passo que Dilson Funaro, João Manuel Cardoso de Mello, Luiz Gonzaga Belluzzo, Andrea Calabi e Edmar Bacha acharam-no muito arriscado. Com a recusa da maioria, João Sayad, Ministro do Planejamento, afirmou que iria pedir demissão. Jorge Murad convenceu o seu sogro José Sarney a adotar o Plano Cruzado, apoiando Sayad, Persio Arida, Andre Lara Resende e Jorge Murad, a favor do Plano.Foi um programa de combate á inflação baseado única e exclusivamente na tentativa de eliminação da inércia inflacionária (por meio de congelamento de preços e salários).
Medidas Cambiais
As principais medidas foram:
a)Congelamento do câmbio;
b)Congelamento de preços;
c)Congelamento do salário pela média dos últimos seis meses mais um aumento real de 8%;
d)”Gatilho salarial” de 20%.
Taxa de Inflação
A evolução da inflação (IGP-DI) foi favorável num primeiro momento, mas subiu muito depois do descongelamento: * Fevereiro/1986(último mês antes do cruzado): 22,6%; * Março/1986:- 1,0%; * Junho/1987(último mês do cruzado):25,9% * Julho/1987:9, 3%; * Dezembro/1987(último mês da gestão Bresser) 15,9%.
Instrumentos de políticas fiscal e monetárias
As causas do desequilíbrio inflacionário pós-descongelamento foram: política fiscal expansionista com aumento de gastos e queda